"A comerciante Nadir Aparecida Parasso, que foi assaltada dentro do 1º Distrito Policial de Salto, a 101 km de São Paulo, prestou depoimento na quarta-feira (19) à Corregedoria da Polícia Civil. O delegado corregedor José Maria Spin Ervilha foi até a cidade para ouvir, além da comerciante, os policiais afastados pelo Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-7).

De acordo com a comerciante, ela apenas relatou ao delegado o que ocorreu no dia do assalto. “Ele só queria ouvir mesmo o que foi que houve no dia, contar história de novo. Nenhuma pista por enquanto, nada. Vamos ter que ter paciência”, disse Nadir. Ela foi assaltada no dia 14 quando foi à delegacia registrar o furto de um celular. Ladrões invadiram o local e roubaram R$ 13,5 mil de sua bolsa. Ela chegou a entrar em luta corporal com o criminoso e machucou o braço."
Fonte:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/05/mulher-assaltada-em-delegacia-presta-depoimento-corregedoria-da-policia.html

O mais grave: "Ladrões levam R$ 13 mil de comerciante; escrivão achou que era briga de marido e mulher "
"Nair havia acabado de entrar quando um criminoso anunciou o assalto, já no saguão da delegacia, e puxou sua bolsa com força.

Do lado de fora, um segundo homem dava cobertura. Houve luta e, na tentativa de impedir o assalto, a comerciante acabou machucando o braço direito.
A vítima afirma só ter largado a bolsa com o dinheiro quando o ladrão apontou-lhe uma arma de fogo.
No momento do crime havia na delegacia uma atendente, uma carcereira e um escrivão. “Ninguém fez nada para me ajudar”, desabafa. “Meu sentimento é de que não há mais lugar seguro”, complementa. "


Fonte:
http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/20111/Ousadia+sem+limite%3A+Mulher+e+assaltada+dentro+de+delegacia

Noutra versão
"Foi numa agência bancária, em Salto, que a comerciante sacou R$ 15 mil, dinheiro de uma herança recebida pelo marido.

Depois de fazer alguns pagamentos, ela passou num distrito policial para registrar um boletim de ocorrência por causa de um celular clonado.
Quando esperava pra ser atendida, veio a surpresa: "Entrou um rapaz alto, forte, e disse: ‘Eu quero a bolsa!’. Ele puxou a bolsa de um lado e eu puxei de outro".
Foi quando a mulher jogou a bolsa para o outro lado do balcão, onde estavam duas policiais. Mas o ladrão não se intimidou, pulou o balcão e pegou a bolsa de volta."
A comerciante ainda tentou impedir que o bandido fugisse com o dinheiro. "Quando ele viu que não ia se livrar de mim de jeito nenhum, ele gritou pro comparsa dele: ‘Atira nela! Atira nela!’. Daí eu soltei".
As policiais não fizeram nada para impedir o assalto. Um escrivão, que estava em outra sala da delegacia, ouviu tudo e também não esboçou nenhuma reação.
"O escrivão depois disse que não intercedeu porque ele achou que era uma briga de marido e mulher. Eu achei o cúmulo do absurdo. Fosse briga de marido e mulher, fosse briga de vizinho, o mínimo que eles podiam fazer era intervir. Eu posso ser assaltada no supermercado, na rua, no cinema, na praça, na calçada, no portão da minha casa, mas nunca dentro de uma delegacia".""

Fonte:
http://www.tvcanal13.com.br/noticias/mulher-e-assaltada-dentro-de-delegacia-no-interior-paulista-103165.asp
Autor
Different Themes
Escrito por Dennis Nobre

Dennis Nobre é técnico administrativo pelo CONFEA, cedido para o orgão Crea-DF, é Bacharel em Direito, Pós graduando em Direito Público, servidor do setor de Fiscalização Externa do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Distrito Federal, foi controlador de produtividade da fiscalização Profissional do Crea-DF e hoje pesquisa e escreve sobre Constitucionalidade e tem grande interesse por toda matéria de Direito Civil, Direito Público e Penal.

0 comentários