Faltando cerca de quatro meses para deixar o cargo, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva deverá assinar, em agosto, em caráter emergencial,
uma medida provisória criando a 12ª empresa estatal do seu governo: a
Empresa Brasileira de Seguros S.A. (EBS), que já está provocando forte
reação do setor privado. A nova companhia, que nascerá vinculada ao
Ministério da Fazenda, poderá explorar operações de seguros em várias
modalidades, do comércio exterior a projetos de infraestrutura de grande
vulto. A EBS será autorizada ainda a criar subsidiárias e até abrir
filiais no exterior. Como não há orçamento específico para ela, a
"Segurobrás" pode começar a operar com funcionários cedidos ou sob
contrato temporário. Os empresários criticam a medida e a qualificam
como um "retrocesso", já que o monopólio do setor do resseguros foi
quebrado há cerca de dois anos e meio. "Há um claro conflito de
interesses, pois o governo vai segurar seus próprios contratos", disse
Jorge Hilário Gouvêa Vieira, que preside a confederação do setor. Antes de sair Lula ainda criará a sua 12ª estatal
Faltando cerca de quatro meses para deixar o cargo, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva deverá assinar, em agosto, em caráter emergencial,
uma medida provisória criando a 12ª empresa estatal do seu governo: a
Empresa Brasileira de Seguros S.A. (EBS), que já está provocando forte
reação do setor privado. A nova companhia, que nascerá vinculada ao
Ministério da Fazenda, poderá explorar operações de seguros em várias
modalidades, do comércio exterior a projetos de infraestrutura de grande
vulto. A EBS será autorizada ainda a criar subsidiárias e até abrir
filiais no exterior. Como não há orçamento específico para ela, a
"Segurobrás" pode começar a operar com funcionários cedidos ou sob
contrato temporário. Os empresários criticam a medida e a qualificam
como um "retrocesso", já que o monopólio do setor do resseguros foi
quebrado há cerca de dois anos e meio. "Há um claro conflito de
interesses, pois o governo vai segurar seus próprios contratos", disse
Jorge Hilário Gouvêa Vieira, que preside a confederação do setor.
Fonte: Congresso em Foco
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06:21
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